O eu caminha e se estende
Por vezes contraditório
Aflito, distante de si
Mera coincidência do acaso
A mais pura tradução dos sonhos
Realidade encarnada
Vibrante, violenta
Da cor escura e intensa de uma violeta
Do aperto sistemático que engrandece o peito
domingo, 21 de julho de 2013
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Linha
Acompanho todos os dias notícias como essa
Um noivado aqui, uma festa assim
Algo que sempre soa como esses dez anos
Tão doce...
Vá se misturar ao vento
Talvez a beleza mude
O que seria incomum?
Um noivado aqui, uma festa assim
Algo que sempre soa como esses dez anos
Tão doce...
Vá se misturar ao vento
Talvez a beleza mude
O que seria incomum?
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Em ritmo de carnaval
Em ritmo de carnaval
Abasteço a picuinha
Deixo a história pra cá
Peço um tambor pra rainha do mar
Doce razão de existir
Diz a vida que amedronta por aí
Me pareço mais com um balão
Daqueles que deixam a alegria pelo chão
Ah, o calor de instante...
Derruba a água pela via
Aproxima o pingo da moça bonita
Adormeci na minha própria vontade
Desviei o caminho da fantasia
Tornando a festa cada vez mais íntima
Abasteço a picuinha
Deixo a história pra cá
Peço um tambor pra rainha do mar
Doce razão de existir
Diz a vida que amedronta por aí
Me pareço mais com um balão
Daqueles que deixam a alegria pelo chão
Ah, o calor de instante...
Derruba a água pela via
Aproxima o pingo da moça bonita
Adormeci na minha própria vontade
Desviei o caminho da fantasia
Tornando a festa cada vez mais íntima
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
domingo, 15 de janeiro de 2012
Quem vem?
Ei! Que bom te encontrar aqui. Preciso conversar.
Sei lá, acho que tô pirando de novo. Pensei estar longe disso, até me sentia mais preparado, mas não sei, parece que voltei. Não conta pra ninguém, mas, às vezes, me dá um negócio que atinge meu corpo todo. É como uma energia que vibra em cada canto buscando a saída, sabe? Na hora, fico meio imóvel, meio tenso. Na verdade, sinto necessidade de extravasar aquilo ali, de expulsar tudo.
Não sei bem como consigo me controlar. Realmente devo guardar as coisas só pra mim. Por que essa merda toda tem que se firmar como um estado não-linear? Não que eu queira que seja linear, longe disso, mas por que tem que voltar depois que se vai? Quero paz, meu amigo. Quero descansar. Quero desacreditar do espelho, não mais usá-lo. Quero ver o sol se pôr vermelho. Assim, sentado na grama embaixo de uma árvore, sabe?
Me vejo só de novo. Quem vai ouvir as minhas novidades quando eu chego em casa à noite?
Consegue entender o tamanho da merda?
Tô cansado de chegar a esse ponto. Não me aguento mais desse jeito. Onde está aquela vida bonita que eu mesmo andei escrevendo e imaginando? Chega mais, porra.
sábado, 10 de dezembro de 2011
À margem do rio
Bomba
Bomba
Bomba
De sorriso
Sereno e cheio de vida
Menino protegido
Afeto ao olhinho puxado
À história de tantos meninos
Fez-se o sonho de todo um povo
Cada sorriso pequenino
Cada carinho ao lado vizinho
O amor
A paz
À margem do rio
A brincadeira
O sentido
Em brincar de ser menino
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